segunda-feira, 4 de julho de 2011

Conheça os maiores erros nos currículos

Mesmo se você já conseguiu uma vaga de estágio ou trainee, o recomendável é manter um currículo atualizado, levando em conta as novas funções que está exercendo. Afinal, dizem os especialistas em carreira, um bom currículo é uma peça importante para se apresentar a uma vaga de um emprego e também para uma promoção ou nova oportunidade na empresa em que já está trabalhando.
Currículo é o primeiro contato do candidato com o selecionador: saiba o que pode prejudicar sua imagem
Dessa forma, a preocupação em evitar os principais enganos deve ser constante para todos os profissionais de todas as idades. Para colaborar que os problemas mais comuns aconteçam, o iG Estágio e Trainee traz o
resultado da pesquisa da consultoria britânica InterExec, especializada em recrutamento de executivos, sobre os sete principais erros nos currículos que recebe. Saiba ainda como fazer um currículo nota dez e de que forma você pode expandir seu currículo para as redes sociais.

Os sete erros - A pesquisa da consultoria, publicada pelo site Canal RH,  mostra que 63% dos currículos que recebe trazem tarefas onde deveria constar as conquistas, 54% eram longos demais e 51% traziam muitas informações sem importância para a vaga. Especialistas contam que para
montar um currículo ideal, em qualquer fase da carreira, a estrutura básica é de informações pessoais, a formação, qualificações e experiências, tudo isso listado de forma organizada. Saiba como montar um
currículo claro e objetivo.

Veja os sete erros mais comuns apontados na pesquisa da InterExec:
- 63% colocam tarefas no lugar de conquistas;
- 54% são muito longos;
- 51% trazem informações irrelevantes;
- 35% abusam de jargões e abreviações;
- 25% não detalham informações importantes;
- 24% são superficiais;
- 10% são arrogantes.

As 15 competências mais comuns e como podem aparecer nos recrutamentos:

1. Colaborativo (trabalho em equipe) – Requisitado para a maioria das vagas oferecidas, principalmente para estágio. Entre suas características, destacam-se o foco no objetivo da equipe, na hora de uma decisão pede a
opinião de todos e acaba tendo o respeito e a confiança dos colegas.

2. Compromisso – Embora nem sempre presente nos anúncios de vagas é requisito básico e sempre é analisado pelos recrutadores. É observado mais nos candidatos que não apresentam essa característica, que são geralmente eliminados. Acontece, por exemplo, nos candidatos que faltam ou se atrasam
para alguma etapa e não avisam, ou sequer consultaram o site da empresa antes de se inscrever ou participar de uma dinâmica ou entrevista.

3. Comunicação – Também pode ser requisitada para todos os tipos de vagas. A avaliação dessa característica muitas vezes começa já no currículo, mas também é freqüente nas dinâmicas na apresentação pessoal e com certeza na entrevista. Dica: quando quem faz o contato por telefone com o candidato
for um selecionador, e não um atendente de call center, o quesito capacidade de comunicação estará sendo avaliado. Pode se sair melhor quem for claro e interessado pela vaga.

4. Criatividade – Mais comum para áreas de marketing, comunicação, mas é vista também para vagas de engenheiros que irão lidar com projetos, administradores para setores que elaboram estratégias. No recrutamento, é avaliado geralmente durante a solução de um caso de trabalho. Dica:  aguarde a apresentação de uma situação inesperada e terá de apresentar uma solução, de preferência inovadora.

5. Empreendedorismo – Mais difícil de aparecer nos recrutamentos porque a maioria das vagas visa contratar um profissional que permaneça na empresa e empreendedorismo muitas vezes é encarado como a vontade de abrir o próprio negócio. Se for pedido, saiba que se trata da característica de alguém que procura a independência, tem iniciativa e busca se destacar mais sozinho.

6. Flexibilidade – Muito comum nos processos para trainee de gestão, que são treinados para ter uma visão geral da empresa e devem atuar no treinamento nos principais setores da companhia, com diferentes rotinas,
pessoas e até objetivos. No estágio, é pedida para programas que também fazem rodízio de áreas (job rotattion), geralmente para a área comercial. A falta dessa qualidade é notada no candidato que reage mal a uma opinião diferente, por exemplo.

7. Liderança – Outra característica muito comum nos programas de trainee e pouco presente nos de estágio. O primeiro faz parte de um investimento da empresa na formação de seus gerentes e executivos, o que dificilmente faz parte do objetivo do estágio.

8. Objetivo (ter um) – Saber qual o objetivo é uma das perguntas mais frequentes durante as seleções de estágio, trainee ou qualquer outro profissional. Ter algum já pode ser considerado um ponto positivo, mas se
este for estar em pouco tempo na cadeira de presidente da empresa, ou qualquer outra coisa improvável, pode demonstrar que o candidato vai se frustrar se conseguir aquela vaga e prejudicar sua seleção. O que o
recrutador procurar ouvir é se o objetivo tem algo similar com o objetivo da empresa e se ela faz parte das metas do candidato. Dica: conhecer osobjetivos, metas e valores da empresa, geralmente expressas nos sites
oficiais.

9. Organização – Ninguém vai preferir um candidato desorganizado em vez de um organizado, principalmente se a vaga for para a área administrativa, financeira ou para profissionais que podem trabalhar sozinhos, como na área de desenvolvimento. Mas pode não ser eliminatória. Se o candidato tiver outras competências mais importantes para a empresa, o departamento de recursos humanos já saberá o que deve desenvolver nesse trainee ou estagiário.

10. Orientação para resultados – Mais uma competência entendida como obrigatória, mas que pode vir com mais peso ainda quando descrita como foco no cliente, que pode se externo ou interno, como gestores ou outros setores da empresa. Também é mais comum em áreas com demanda por prazos muito restritos, como área comercial e de projetos.

11. Otimismo ou ser positivo – Embora presente em alguns processos, é mais visto por especialistas como uma característica da personalidade e não uma competência que pode facilmente ser desenvolvida, por exemplo. Algumas áreas podem preferir alguém mais realistado que o otimista. Outras podem
preferir alguém assim para motivar equipe.

12. Poder analítico – Mais comum como pré-requisito para funções que lidam, por exemplo, com planilhas ou processos de seleção de pessoas. É analisado no recrutamento durante a dinâmica, na análise de um problema sugerido. O candidato deve demonstrar como analisou a questão antes de sugerir a solução, identifica causa e efeitos das ações. É notado que falta essa característica em quem não tem paciência e acha o processo muito tedioso.

13. Proatividade – É o que se busca de todo profissional contratado para qualquer área. Basicamente é visto no dia a dia da empresa, e também no processo de seleção, principalmente nas dinâmicas e soluções de caso, se o candidato, com ética e respeito aos colegas, se antecipa e procurar ir além. A dica é não se limitar ao que for pedido e procurar um diferencial.

14. Visão estratégica – Muito específica para áreas de planejamento, que podem ser de marketing, administração ou projetos e mais presentes a ofertas de vagas para trainee. Refere-se à capacidade de identificar riscos e oportunidades, antever os resultados para as ações propostas.
Presente na avaliação durante estudos de caso.

15. Visão generalista (global) – Também é considerada por especialistas como uma habilidade pessoal. Mais valorizada em áreas que requerem o conhecimento da companhia como um todo, por exemplo, o departamento comercial ou de gestão.


Fonte: http://estagio.ig.com.br/guiadocandidato/recrutamento/conheca+os+maiores+erros+nos+curriculos/n1597056804451.html

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