domingo, 29 de julho de 2012

Jovens mimados geram adultos fracassados

Questões interessantes são apresentadas: http://www.sosprofessor.com.br/blog/746/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

No ensino superior , 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades
básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional
(Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação
Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades
de baixa qualidade.


Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste
cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64
anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por
exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um
produto.


O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de
alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo (mais informações
nesta pág.). Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados
analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não
conseguem interpretar e associar informações.


Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa
reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o
aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o
domínio de habilidades básicas de leitura e escrita.


"A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais
alunos nas escolas", diz Ana Lúcia. "Porém, o relatório mostra que já
passou da hora de se investir em qualidade."


Segundo dados do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e
superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom,
pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade.
No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado.


"Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público
menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse
demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma
forma."


Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo
reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo
ideal, qualquer pessoa com uma boa 8.ª série deveria ser capaz de ler e
entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda
estamos longe disso."


Segundo Vera, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver
programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração
de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o
adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica
a procura pela alfabetização", afirma.


Jovens e adultos. Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de
analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o
cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização
Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas
pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor.


"Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o
estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude
necessária", diz o especialista.


Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens
e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. Ele cita que, levando
em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino
fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA
não chega a 5% da necessidade nacional.


"A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser
garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", diz
Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das
vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele,
atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade"
acabam retornando para a escola.


Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter
passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Considerar que a EJA está
contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande
conquista."

Fonte: www.estadao.com.br

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Software auxilia pessoas com deficiência visual

Catraca Livre em 20/07/12
Por Vagner de Alencar,

O projeto F123, criado em Curitiba, desenvolve um sistema de software, de baixo custo, específico para pessoas cegas ou com baixa visão para ajudá-las nos estudos e em suas carreiras.
Ao instalar o sistema no computador, pessoas com baixa visão podem, por exemplo, ampliar as letras na tela e movimentar uma lupa eletrônica usando o mouse. Enquanto para as pessoas com cegueira total, um leitor de tela, através de uma voz sintética, “lê” os conteúdos para os usuários. A partir dos comandos no teclado, é possível ouvir e seguir as instruções do computador a medida que novas janelas e abas são abertas.

“O custo alto dos softwares, que já existem no mercado, e a falta de material apropriado para capacitação são os principais fatores para a exclusão de crianças e jovens cegos ou com baixa visão. Os softwares tipicamente usados para a leitura, ou ampliação de tela, custam o equivalente a dois ou três computadores. Este valor elevado impede governos, fundações e organizações de implementarem projetos na escala necessária para obter melhorias significativas, tanto na escolaridade quanto na empregabilidade de jovens com deficiência visual”, afirma Fernando Botelho, fundador do F123.

Botelho é cego e sempre teve acesso a equipamentos que o ajudaram a estudar e desenvolver plenamente a sua carreira. É formado em sociologia pela universidade de Cornell e é mestre em relações internacionais pela Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Foi diretor adjunto do Banco UBS, em Zurique, na Suíça, é Ashoka fellow e recebeu, em 2010, o prêmio A World of Solutions do BID. “Uma das minhas principais motivações foi perceber que nos países em desenvolvimento, nove em cada dez crianças com deficiência visual não têm acesso à educação.”

O sistema do F123 chega a ser 50 vezes mais barato – quando adquirido em grande escala – do que outros softwares para pessoas com problemas de visão. O software mais caro do grupo F123 custa R$ 350, enquanto os tradicionais chegam a R$ 4 mil. Os softwares também são oferecidos gratuitamente em versão limitada e possuem traduções para espanhol e inglês. Além do Brasil, o sistema já vem sendo testado em 20 países, como Argentina, Peru e Uruguai, na América Latina, e até mesmo na Zâmbia e no Quênia, na África.
O projeto F123, criado em Curitiba, desenvolve um sistema de software, de baixo custo, específico para pessoas cegas ou com baixa visão para ajudá-las nos estudos e em suas carreiras.

Ao instalar o sistema no computador, pessoas com baixa visão podem, por exemplo, ampliar as letras na tela e movimentar uma lupa eletrônica usando o mouse. Enquanto para as pessoas com cegueira total, um leitor de tela, através de uma voz sintética, “lê” os conteúdos para os usuários. A partir dos comandos no teclado, é possível ouvir e seguir as instruções do computador a medida que novas janelas e abas são abertas.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Processo seletivo para contratação de tutores

A ENAP abriu inscrições para processo seletivo para cadastro de instrutores do curso “Tutoria on-line em organizações públicas”. Podem participar da seleção servidores públicos federais, bem como contratados temporários (nos termos da Lei nº 8.745 de 9 de dezembro de 1993), com atuação em órgãos públicos situados em qualquer região do país. Os profissionais selecionados poderão ser convidados a atuar como tutores do curso de acordo com as necessidades da ENAP.

Os interessados devem entregar, ou encaminhar via correio, até 3 de agosto, na Secretaria Escolar da ENAP, o formulário “Ficha de Inscrição de Docente”, devidamente preenchido, acompanhado de cópia do Curriculum Vitae e cópias do diploma da titulação mais elevada e da comprovação de experiência. Em casos de documentação encaminhada via postal, vale a data da postagem para inscrição.

A seleção dos candidatos será realizada em duas etapas: análise curricular, a ser realizada de 6 a 10 de agosto; e participação em curso de formação. As informações sobre o processo, bem como os resultados das etapas de seleção estarão à disposição dos candidatos neste site.

Para mais informações, consulte o edital (e os anexos I e II) do processo seletivo.

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